Sempre foi... E sempre vai ser...

E como se já não bastassem tantos anos, exatos 8, em que ela viveu na escuridão... Ela simplesmente se lembra.
E quando pensa que não há mais à sofrer, nada mais para se chorar... Ela, em poucos segundos, ouve a voz... Ela nota a presença... Ela vê passar á sua frente: ELE.
E tudo aquilo que passou, sentiu, viveu e chorou; volta, como se fosse a primeira vez.
Todos os seus medos de menina florecem.
Mas desta vez é pior, porque ela já não tem mais esperanças. Ela sabe que nunca... NUNCA mais ele fará parte de sua vida. Ele, por quem ela tantas vezes chamou, chorou, suspirou. E é justamente isso que a entristece: ela sabe que não importa o quanto ela chore, esperneie, sinta ou faça; além de ele não voltar, simplesmente não voltaria a ser o mesmo.
Isso também a machuca: ele já não é mais o mesmo. Ela já não é mais a mesma. Não importa quantas pessoas passem por sua vida (a dela), sejam homens ou mulheres, ele sempre estará ali: INTACTO.
E não importa o que seja feito: ela vai sempre, SEMPRE sofrer.

Uma cidade que não pára... Uma vida tão monótona.

Ah... Sei lá...
É quando perco o sono e saio por aí pra andar... que percebo a imensidão desse lugar.
Pessoas que simplesmente vivem em virtude de fazer com que este lugar, cheio porém solitário, não pare.

E eu aqui, com minha vida.
Eu estou feliz, cheia de convicções, planos, idéias (aliás, IDEIAS - sem acento elas novas "normas" do português).
Sinto que falta alguma coisa, mas já nem me preocupo.

Tô feliz e isso já basta.

=)


Mas eu confesso: tô muito parada.

Parei de beber e de sair.
De beijar e afins.

Ainda assim... TÔ FELIZ.